Fé

Mais um ano está terminando. Mas algo está diferente. Não somos mais o “Ministério de Dança da Igreja”, agora temos um nome, uma identidade, somos “Expressão da Essência”.
Em 2010, como em todos os outros anos, nós sonhamos muito, mas o diferencial é que realizamos nossos sonhos. Dia 21 de dezembro, com muita expectativa e suprida pelos irmãos da nossa Igreja, realizamos nosso primeiro espetáculo. “A trajetória do Homem”. Essa idéia nasceu no coração da Pri F. e acabou “adormecendo” no meio do nosso dia-a-dia. Até que um dia enquanto eu lavava a louça ( dona de casa é assim...) eu tive uma idéia...
Em julho, algumas de nós tinham participado da Mostra da Academia de Dança onde fazemos aula. Isso me fez perceber que foi não foi tão difícil estar ali no palco e que eu era capaz de estar ali novamente, mas com o propósito de fazer o que faço melhor, adorar a Deus (nasci pra fazer isso!!!).
Voltando a louça... A música que eu ouvia se encaixava perfeitamente nas falas que Eva deveria ter dito a serpente no Éden. Pensei: “Essa música se encaixa no Espetáculo da Pri!!!!” Na mesma hora, eu parei o que estava fazendo e escrevi um e-mail pra Pri explicando o que acontecera. Pronto, um sonho da Pri tinha despertado, mas não era só dela, agora era meu também.
Depois de elaborar um cronograma com músicas e bailarinas, com um pouco de receio levamos o projeto à nossa líder. Pronto, agora era o sonho de 3 pessoas. Depois levamos ao nosso Pastor e ao ministério de Dança, que estava em meio a uma revolução de identidade, nosso nome estava recentemente estampado em nossos rostos e em nosso coração. Com um pouco de insegurança as meninas aderiam a proposta e agora não era mais o sonho das Priscilas e da Babi, era o sonho do “Expressão da Essência”.
Depois de quase 3 meses de ensaios ficou tudo pronto. Lindo, como em um sonho, mas era realidade.
Não vou falar muito sobre o espetáculo, pois acredito que a Pri F deve ter um texto prontinho pra contar pra vocês a respeito. Vou escrever pra vocês sobre meu devocional de ontem, fé.
Lendo a carta de Tiago, refleti sobre a fé. A gente tem o (péssimo) hábito de transmitir pensamentos que a gente aprende com outros. Por exemplo: eu sempre falei que a fé sem obras é morta e que as obras sem a fé também são. Eu falava isso, pois eu ouvia os outros falarem, mas não por ter lido e meditado o que Tiago queria dizer. Ontem eu me espantei e me obriguei a repetir a leitura quando eu não encontrei o trecho “as obras sem a fé são mortas”. Nesse momento eu entendi algo, as obras não são apenas as atitudes, as ações. Elas são reflexo da nossa fé, por isso Tiago diz que pode provar a sua fé através de suas obras.
Sei que pode parecer algo óbvio pra você que está lendo meu texto, mas para mim não era e nem para meu esposo que ouviu minhas palavras ontem e para muitos outros por aí.
A fé sem obras é morta, pois se cremos em algo, buscamos a concretização disso. Se não buscamos, na realidade não temos fé. As obras são a prova e que existe uma fé.

O grupo “Expressão da Essência” tinha fé que poderia fazer um espetáculo de dança e provou isso, em 9 coreografias divididas em 3 atos, no dia 21 de dezembro. Nossas ações refletem nossos sonhos.
Você pode sonhar, mas se você tiver fé, seus sonhos se tornarão em ações, em obras!!!!


PS: Precisamos aprender a Palavra e ler a Palavra . É hora de parar de ficar transmitindo pensamento dos outros!