...

Em nossa vida com Deus precisamos ter um tempo diário com Ele.
Resolvi criar esse blog para compartilhar com as pessoas um pouco desse tempo que eu tenho com Deus e o que Ele tem me falado.

Espero que Deus fale com você tanto quanto falou comigo.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Dança: instrumento de transformação.


















O Senhor nos deu dois mandamentos, que se resumem em um: Amar Deus acima de todas as coisas e amar ao próximo como a nós mesmos. (Marcos 12. 30 e31). “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.” João 14. 21.
            Segundo o nosso nome “Expressão da Essência”, o propósito da nossa dança é a expressão de Deus, da sua identidade. A dança é o meio que usamos para amar a Deus, mas também é o meio que usamos para amar o próximo. É um processo cíclico... Amamos a Deus e ao próximo e dançamos para demonstrar isso, o Senhor se manifesta a nós, nós o conhecemos e o amamos mais (pois não tem como não amá-lo mais depois de conhecê-lo) e amamos ao próximo mais... E assim, nos enchemos mais de Deus! Quanto mais de Deus nos enchemos e quanto mais o conhecemos, mais queremos mostrar aos outros quão maravilhoso Ele é. E assim, amamos o nosso próximo como a nós mesmos, pois apresentamos a ele o Deus a quem amamos.
            Então, a nossa dança é um instrumento para passar uma mensagem, como a canção o é para os músicos. É por isso que a nossa dança deve ser cheia de Deus, deve emanar a pessoa de Deus através de cada movimento, Deus é a mensagem. Uma canção é uma mensagem auditiva, a nossa é visual. Temos o costume de dizer que a nossa dança é pra Deus, e terminamos nisso, mas Deus tem me ensinado que dançamos para o próximo e que isso deve ser um prazer, pois estamos cumprindo os mandamentos e amando a Deus quando dançamos. É por isso que devemos dançar, não importa a situação, pois quando dançamos precisamos tocar outras pessoas. Temos o costume de não dançar quando não estamos “bem”, no entanto esse é o maior erro que fazemos, pois dessa forma, deixamos de adorar a Deus (e Ele já conhece o nosso coração) e deixamos de tocar o nosso irmão, que pode estar se sentindo da mesma forma que nós.
              Gostei muito de quando revelamos nosso amigo secreto e a Ana disse que eu era uma pessoa que se analisava muito. Eu mesmo não tinha percebido isso!  E percebi que precisamos constantemente nos analisar e rever os nossos propósitos, para que a nossa dança não se torne vazia, ou um desprazer, pois quando dançamos que não seja nesses dois propósitos, não estamos cumprindo o mandamento de Deus. Nossa dança é incompleta!
            Lembro-me de quando eu queria ministrar no Louvor e eu via as outras meninas dançando. Consigo lembrar frustração que eu tinha por não estar ali com elas.
Lembro também de quando a Babi instituiu o horário de chegarmos com a tolerância de 15 minutos e de como ficávamos frustradas quando chegávamos “16 minutos” e não podíamos dançar.
 Lembro-me da empolgação que tínhamos ao fazermos roupa nova e de toda a ansiedade por novas ministrações. Lembro-me dos nossos ensaios do louvor e das diversas oficinas de panos e fitas. Lembro-me (e vcs tbm) da Alexandra correndo nos corredores com os panos e do prazer em Deus que dava pra ver no rosto dela ao fazer isso.
Quando eu entrei na dança, lembro-me de querer dançar “como as meninas do Diante do Trono”, não em técnica (pq precisaria de muitos anos de treinamento pra chegar à metade da técnica delas.... hehehe), mas em unção. Eu as via chorando e dançando, falando em línguas e dançando... Era isso que eu queria para minha dança. Lembro-me que não importava o lugar, na frente, atrás, no corredor ou no banco, nós só queríamos dançar, e hoje nos escondemos para não dirigir uma música, ou esquecemos de preparar uma oficina para o ensaio.
Essa semana eu ia ministrar algo sobre “sermos discípulos” e acho que, de certa forma estou falando... A missão dos discípulos em Mateus 28 era ir por todo mundo e pregar o evangelho e eles largavam tudo e iam, mas o faziam por amor.
Percebo que algumas vezes a dança deixou de ser um prazer para nós e se tornou em uma obrigação. Mas Deus tem nos chamado pra ser discípulos. Pagar o preço, mas com prazer, pois não adianta nada se não for pelo desejo de mostrar Cristo “para que o mundo creia nEle”.
Eu li uma história de um jovem que não queria se envolver em um ministério, pois ele ia ter menos tempo para si mesmo, mas depois de muito insistirem ele assumiu e depois de algumas semanas, quando viu que pessoas tinham aceitado a Jesus por causa do trabalho dele, pode perceber o quão valioso era o tempo dele para Deus.
Se a nossa dança puder tocar ao menos uma pessoa e essa for transformada e receber de Deus, vale a pena uma vida inteira de ensaios e leitura da Bíblia. “Eu lhes digo que, da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não precisam arrepender-se". Lucas 15:7.
Meninas, amo vocês, amo dançar com vocês. Acho que o nosso grupo é maduro, capaz, sensato, sensível, criativo, encorajador, quebrantado, perseverante, cheio de Deus... Eu não desejaria fazer parte de outro ministério ou não ter vocês comigo. Mas peço que o Senhor abra os nossos olhos e mostre individualmente o propósito que temos e que nossos olhos e ouvidos estejam atentos a Sua voz.

PRECISAMOS VOLTAR AO PRIMEIRO AMOR, A DANÇA DEVE SER UM PRAZER...