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Em nossa vida com Deus precisamos ter um tempo diário com Ele.
Resolvi criar esse blog para compartilhar com as pessoas um pouco desse tempo que eu tenho com Deus e o que Ele tem me falado.

Espero que Deus fale com você tanto quanto falou comigo.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Deus não merece mais do que os homens?



Nestes últimos meses tenho pensado no que a dança é para mim. E meus pensamentos vão além disso, aonde quero chegar com ela. Sei que nunca serei uma grande bailarina, em primeiro lugar, pois comecei as aulas com 25 anos, em segundo lugar, pois faço aulas uma vez por semana. Tá, mas se eu nunca serei uma grande bailarina, por que tenho me esforçado, e pra que tenho “perdido tempo” em aulas e etc?

Há alguns dias eu estava assistindo tv e um comercial da Toyota, com Wagner Moura, me chamou a atenção. No comercial abaixo, os 12 primeiros segundos deram um novo sentido a minha dança.

http://youtu.be/tUprspzXtIA

“ Eu quero fazer o meu trabalho cada dia melhor, por isso eu ensaio muito pra melhorar sempre. As pessoas vem aqui e elas esperam sempre um espetáculo de qualidade”.

Eu já tinha conversado com o meu esposo Filipe sobre qualidade. Em tentar oferecer uma dança com uma boa qualidade, a qual, se eu fosse estar na platéia, eu estaria disposta a pagar pra assistir.

Fiquei pensando sobre onde quero chegar com a minha dança. Eu não quero ser uma grande bailarina de uma Cia de Dança, nem quero ser a melhor de todas no Expressão da Essência. Mas, eu quero ser a melhor bailarina possível. Quero ser a melhor que eu poderia ser, que as minhas capacidades permitem que eu seja. Quero chegar ao meu limite, mas também quero ir além, criar novos limites para serem superados. É isso que Deus merece que eu faça, que eu dê o meu melhor, que eu me supere sempre!

Mas como faço pra me superar sempre? Nesse ponto eu volto ao comercial com Wagner Moura: ensaiar pra melhorar sempre. Isso requer esforço. Quanto mais nos esforçamos em ensaios e mais treinamos, mais confiança nós adquirimos naquilo que fazemos. A confiança é algo primordial, pois quando confiamos no que fazemos, é sinal de que sabemos perfeitamente, e isso nos permite ousar um pouco mais e ir além. Ir “além” é sinônimo de superação.

“Dar o melhor” não é sinônimo de chegar ao limite, é tentar supera-lo. Eu posso não conseguir me superar na primeira vez, mas pelo menos tentei. E será mais fácil para mim chegar a esse ponto novamente e tentar ir além na próxima vez, isso me dá confiança.

Eu estava assistindo o programa “So You Think you can dance” e parafraseando o que um dos jurados falou a um dos concorrentes “ Você é bom, mas precisa ser confiante não só no seu estilo, mas em tudo o que fizer”. Se tivermos medo, se não confiarmos no que estamos fazendo, isso vai transparecer. Nós não precisamos ser bons comparados a alguém, mas precisamos ser os melhores que somos capazes de ser, comparados a nós mesmos.

O Wagner Moura do comercial diz que quer dar o melhor, pois quer oferecer qualidade ao seu público, e ele faz isso para os homens assistirem. Eu danço pra Deus, o que devo oferecer pra Ele?

A gente tem a idéia de que Deus conhece os nossos limites, portanto Ele sabe onde podemos chegar. Concordo, mas se Ele sabe onde podemos chegar, quer dizer que ele sabe que somos capazes de ir além. Se os homens merecem o melhor, Deus não merece que tentemos ir além? Deus não merece mais do que os homens?

Não vou concluir esse texto com um grande ensinamento ou algo assim. Acho que você leitor é perfeitamente capaz de pensar onde Deus quer que você chegue em sua vida e seu ministério. Vou terminar com a pergunta que encabeça este post :

Deus não merece mais do que os homens?

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Friends


Oi Pessoal! Já faz algum tempo que não tenho compartilhado nada com vocês. Estou em fase final de mestrado e a dissertação toma o meu tempo livre. No entanto não pensem que parei com meus devocionais... em 14 de Junho completam-se os 500 dias ininterruptos.

Só que hoje eu não vim aqui pra falar de devocionais, vim abrir meu coração... hehehe

Pelo título do post vocês sabem que o texto fala de amizades. Não vou negar que sou uma grande admiradora da série FRIENDS, tanto que já estou assistindo os episódios das 10 temporadas pela quarta vez. Sempre que vejo as cômicas e trágicas situações vividas em unidade pelos seis amigos, fico delirando. Como é incrível quando temos amigos próximos, mais chegados que irmãos, como é bom! A Bíblia fala desse tipo de relacionamento. Não vou negar também, que sempre senti uma “pontinha” de inveja da amizade de Monica, Chandler, Ross, Rachel, Joe e Phoebe. Os autores da série conseguiram passar um conceito de companheirismo que sempre me cativou e fez com que eu quisesse amigos assim.

Sou meio Monica, muito chata, cheia de manias, mas adoro ser a anfitriã e ter minha casa repleta dos meu amigos, não consigo “segurar” uma novidade e gosto de agradar os outros e , além dessas e outras semelhanças, fui a primeira a casar.

Um dos meus amigos era o Ross... com a insuportável mania de saber de tudo.

Tínhamos a Phoebe, sempre falando besteira quando devia estar calada.

Tínhamos um Joe, sempre pensando em sexo, alias, eram vários “Joes”.

Tínhamos o Chandler, sempre fazendo piadas sem graça (bom eu tenho muito disso também, nem meu marido ri das minhas piadas, que sempre são ruins....).

Tínhamos uma Rachel que não sabia cozinhar.

Tínhamos também outros personagens muito interessantes que podiam ter participado da série, mas por acaso, não estavam.

Sinto falta de cada um deles, tanto de Friends, quanto dos meus próprios AMIGOS!!!!! Quando me casei a quase um ano atrás, eu tive, pela última vez, todos eles reunidos, ao meu lado. Foi tão lindo!!!!!

(Ricardo, Clomar, M.H.,Tio Flávio, Bolinha, Tio Fer, Tio Lelê, Thi, Eu, Filipe, Tia Dai, Angela, Ju, Paola, Carol, Pri F. Rita K.)

Em Friends as diversas “idas e vindas” do casal Ross e Rachel não conseguiram destruir a amizade dos seis amigos. Mas no meu caso a desunião entre nós começou com um rompimento entre um casal. Dois grupos se formaram, o “dele” e o "dela”. Todos conversam, mas a existência dos dois grupos é nítida.

Não sei se o fato de eu ter casado influenciou alguma coisa, talvez com os afazeres do casamento e o mestrado eu não tenha tido tempo pra eles. Não sei... posso ( e devo) ter a minha porção de culpa, mas não sei como agir agora, visto que já não há mais unidade.

Eu e o Filipe sempre fomos os conselheiros do grupo, em alguns momentos éramos como os “pais”, tanto que alguns assim nos chamavam em meio às brincadeiras. Na realidade, eu e o Filipe amávamos esse envolvimento que tínhamos e a confiança que nossos amigos depositavam em nós a ponto de nos contarem seus medos e segredos mais profundos. Conhecer os dilemas uns dos outros nos dava mais unidade. Não eram só os dilemas de “Ross”, “Joe” , “Rachel” ou de algum outro, os dilemas eram compartilhados por todos e havia sempre uma consternação, eram os problemas do grupo.

O que mais me dói é saber que não sou mais procurada para aconselhamento. Não saber da vida dos meus “Friends” me dói muito. Quer dizer, eu sei, mas pq um ou outro vem me contar o que soube, ou por ver alguma coisa, mas a maior parte deles não nos procura mais. E alguns, por mais que eu tente me aproximar, já não querem mais. E o pior é que sei que a vida deles está afundando e nem posso fazer nada. Sei que pode parecer exagero, mas acho que sei (um pouquinho só, tipo 10%) como o pai do filho pródigo se sentiu quando o filho foi embora: tristeza, decepção e uma grande preocupação.

Não posso dizer que todos nos abandonaram, ainda temos amizade forte com alguns deles, os quais amamos e sempre que podemos estamos perto. Lá em casa sempre tem um quartinho pronto para recebe-los. Também fizemos novos laços de amizades, os quais são muito amados. Não nos desfazemos destes, mas como os demais fazem falta! O grupo está incompleto, é como se faltasse algo, é como se faltassem “muitos corações”.

(Esq-Dir, cima: Lucas, Thi,Tio Flávio, Bolinha e Tio Fer; baixo: Daniel, Rita, Tio Lelê, Tia Dai, Eu e Filipe)

Faltam as piadas sem graça e o zelo do Tio Flávio.

Faltam as confissões profundas e o conhecimento do Tio Lelê.

Faltam as explicações para tudo e o carinho do Thi.

Faltam as a "chatisse" e as deliciosas comidas da Tia Dai.

Faltam os conceitos bíblicos e o capricho com a Palavra do Lucas.

Faltam os “desligamentos” e os perfeitos desenhos do Diego.

Faltam as ironias e o carinho do Bolinha.

Faltam a voz de pastor radialista e o empenho do Daniel.

Faltam o não saber cozinhar e a simplicidade da Rita.

Faltam as dúvidas e a entrega do Tio Fer.

Faltam as madrugadas frias acordados na casa de alguém.

Faltam as reuniões alfaeomeguenses.

Faltam os lanches ou cafés comprados com as moedinhas originadas da “vaquinha”.

Faltam os encontros do mezanino.

Faltam as reuniões na salinha da biblioteca.

...

Faltam vocês todos na minha vida e vocês não sabem o quanto!!!

Saudades dos tempos nos quais éramos 1....

Ainda amo vocês, “de corpo, alma e espírito”.

Tia Pri